Adélio Bispo pode ser solto a qualquer momento.
- Eduarda Bueno
- 23 de fev. de 2024
- 1 min de leitura
Justiça aceitou pedido da defensoria Pública da União (DPU), que disse que ele não pode continuar recolhido em um estabelecimento penal

A Justiça Federal emitiu uma decisão determinante: Adélio Bispo, o indivíduo que esfaqueou Bolsonaro durante a campanha de 2018, retornará a Minas Gerais após mais de cinco anos sob custódia na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
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O sistema judiciário mineiro recebeu o prazo de 60 dias para providenciar tratamento ambulatorial ou internação para Adélio, garantindo todas as medidas de segurança necessárias. No entanto, há indícios de que ele possa receber tratamento em liberdade em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Minas Gerais. De acordo com a defesa, a permanência dele em um estabelecimento penal é inviável, mesmo que haja estrutura médica similar à de uma Unidade Básica de Saúde.
A Defensoria Pública da União (DPU) fundamenta sua ação na Lei Antimanicomial, que proíbe a internação de pessoas com transtornos mentais em estabelecimentos penais ou instituições que não ofereçam assistência integral. O órgão tem prestado apoio jurídico a Adélio desde junho de 2019.
A análise médica realizada pela defesa e pelos peritos selecionados pela acusação concluiu que Adélio sofre de transtorno delirante persistente. Em 2019, o juiz federal Bruno Savino, da 3ª Vara em Juiz de Fora (MG), absolveu Adélio com base nesse transtorno, considerando-o inimputável, ou seja, incapaz de ser punido criminalmente.
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