Alexandre de Moraes toma posse como novo presidente do TSE

Ministro comanda inquéritos contra apoiadores de Jair Bolsonaro no STF

O ministro Alexandre de Moraes tomou posse, nesta terça-feira (17), na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições.

Moraes sucede o ministro Edson Fachin e cumprirá mandato de dois anos, tendo como vice-presidente o ministro Ricardo Lewandowski.

O presidente Jair Bolsonaro, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e diversas autoridades dos Três Poderes, participaram do evento, que teve cerca de 2 mil convidados.

Além das autoridades, os candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB, os ex-presidentes José Sarney, Michel Temer e Dilma Rousseff também estiveram presentes. .

Durante seu discurso de posse, Alexandre de Moraes defendeu o suposto Estado Democratico de Direito, além de emprenhar defesa às urnas eletrônicas.

“Somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência. Isso é motivo de orgulho nacional”, disse o ministro.

Ignorando o cenário de perseguição a conservadores nos últimos anos, Moraes disse que é um tempo de união.

"É tempo de união. É tempo de confiança no futuro e, principalmente, tempo de respeito, defesa, fortalecimento e consagração da democracia", completou.

O mandato de Moraes como presidente do TSE causa preocupação nos conservadores brasileiros, que temem intervenções do ministro contra candidatos da direita.