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Após repressão do TSE, Exército não indicará substituto para fiscalizar sistema de votação

  • jornaldadireitaofi
  • 11 de ago. de 2022
  • 2 min de leitura

Militares lembram que Fachin e Moraes descredenciaram Coronel de forma unilateral e sem consulta a Defesa


Após censura por parte dos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que descredenciaram o coronel Ricardo Sant´Anna, da equipe de técnicos que realizavam a inspeção dos códigos-fonte da urna eletrônica e de todo o sistema eletrônico de votação, o Exército Brasileiro emitiu uma nota sobre o caso nesta quinta-feira (10).


No comunicado, os militares anunciaram que não iriam indicar um substituto ao coronel retirado do grupo e lembrou também que “em relação ao oficial, cabe destacar que foi selecionado mercê de sua inequívoca capacitação técnico-científica e de seu desempenho profissional”.


Conforme noticiamos, por meio de um ofício enviado ao Ministério da Defesa (MD) na última segunda-feira (08), o Tribunal Eleitoral, afirmou que o militar publicou mensagens falsas sobre o sistema eleitoral em suas redes sociais e por isso deveria ser excluído da equipe de técnicos.


Na nota, o Centro de Comunicação Social do Exército lembrou que a Defesa seguiu os critérios do próprio TSE para a escolha dos membros da equipe, por este motivo, não ocorreu interferências das posições nas tarefas do grupo.


“A participação de técnicos do Exército na equipe do MD segue rigorosamente as normas e as prerrogativas legais estabelecidas e legitimadas pela própria Resolução do TSE nº 23.673, de 14 de dezembro de 2021, que dispõe sobre os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação. Assim, não há interferências das posições pessoais dos integrantes nas tarefas das equipes, sendo o trabalho realizado de forma profissional e isenta”, afirmou o Exército.


Segundo os militares, a decisão do tribunal foi tomada sem pedidos de esclarecimentos ou consulta.


"Baseado em “apuração da imprensa” e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE “descredenciou” o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes", declarou.


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