Argentina sai da recessão com crescimento de 3,9% no terceiro tri
- Editor
- 17 de dez. de 2024
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Reformas liberais impulsionam economia e recuperam confiança do mercado financeiro

A Argentina deu um passo importante para deixar para trás anos de crise econômica, registrando um crescimento de 3,9% no Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano, em comparação com os três meses anteriores. O resultado, divulgado na última segunda-feira (16) pelo Instituto Nacional de Estatísticas (Indec), é um marco significativo no governo do presidente ultraliberal Javier Milei, que assumiu o desafio de reverter o colapso financeiro deixado por gestões intervencionistas e socialistas.
Após um longo período de estagnação e recessão – que se agravou no fim de 2023 –, a primeira expansão econômica sinaliza que o país está no caminho certo. Os setores de agricultura e mineração, impulsionados por um ambiente mais favorável ao livre mercado, foram os principais motores desse crescimento. Já o consumo doméstico também apresentou alta, refletindo o aumento de confiança dos argentinos em relação às políticas de Milei. Por outro lado, a indústria e a construção seguem enfrentando desafios, herança da deterioração estrutural deixada por governos anteriores.
O mercado financeiro respondeu com entusiasmo ao desempenho econômico positivo. O índice Merval, que representa as principais empresas da bolsa de valores argentina, fechou com alta de mais de 7% na segunda-feira e acumulou uma impressionante valorização de 174% no ano. O otimismo dos investidores é resultado direto das reformas corajosas e liberais implementadas pelo governo Milei, que está desmontando décadas de ineficiência estatal e devolvendo dinamismo à economia.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) também reconheceu o sucesso das novas políticas, afirmando que os resultados são “melhores do que o esperado”. Segundo o FMI, a economia argentina ainda deve enfrentar uma contração de 3,5% em 2024, reflexo do ajuste necessário para limpar os desmandos do passado. Contudo, a projeção é de um crescimento robusto de 5% em 2025, o que praticamente reverteria as perdas recentes e consolidaria o país em uma trajetória de recuperação econômica sólida.
Javier Milei, frequentemente criticado por sua postura firme e por suas reformas liberais, agora começa a colher os frutos de uma política baseada na redução do Estado, livre mercado e austeridade fiscal. A retomada do crescimento econômico é uma clara resposta àqueles que duvidaram da capacidade do país de se recuperar com medidas mais conservadoras.
Com o fim do intervencionismo e a recuperação da credibilidade junto aos investidores, a Argentina está no caminho para se reerguer como uma potência econômica regional.
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