Atendendo a esquerda, TSE cria grupo para “tratar de combate à violência nas eleições”
- jornaldadireitaofi
- 22 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Mesmo após ataque a Jair Bolsonaro em 2018, Tribunal não havia tomado iniciativa de combater ataques

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) instituiu na terça-feira (21) um grupo de trabalho (GT) para supostamente tratar de prevenção e combate à violência política nas eleições de 2022, a criação da equipe atende a pedidos de partidos de esquerda.
De acordo com uma portaria publicada pela Corte, o grupo deve elaborar diretrizes para “disciplinar ações voltadas ao tema durante o processo eleitoral.”
O TSE ainda alegou que “denúncias sobre agressão a parlamentares e também a jornalistas em diversas localidades do país” foram a motivação da criação do grupo de trabalho.
“O documento, assinado pelo presidente do TSE, ministro Edson Fachin, evidencia a necessidade da ação, motivada pelos relatos de violência política recebidos pelo Tribunal antes mesmo do início da campanha”, afirmou a assessoria do Tribunal.
Ao todo, 13 ofícios com denúncias sobre violência política, formulados pelo Senado Federal e pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados foram enviados à Corte Eleitoral.
Segundo as informações, os documentos “detalham ataques” a vereadoras de Câmaras Municipais e a membros do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), da Rede Sustentabilidade (Rede) e do Partido Social Democrático (PSD).
O coordenador do GT será o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Mauro Campbell Marques, que ficará ao cargo de promover audiências públicas, eventos e atividades que promovam debates sobre a questão.
Apesar de diversas manifestações populares sobre ataques a conservadores e cerceamento das liberdades de personagens da direita no Brasil, ou do ataque contra a vida do então candidato à presidência, Jair Messias Bolsonaro, em 2018, o mesmo Tribunal não chegou a criar grupos de trabalho para tratar sobre as ações ou abrir investigações eficazes sobre o assunto.
Provocado pelos partidos de esquerda, no entanto, o TSE poderá agora criar narrativas sobre atos antidemocráticos durante as eleições decisivas de 2022.
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