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"Caça as Bruxas": Perseguição a oposição chega a Carlos Bolsonaro"

  • Eduarda Bueno
  • 29 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Polícia federal fez nesta manhã buscas nas casa e no gabinete do vereador em um desdobramento de operação sobre a Abin



Nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal desencadeou uma operação que tem como alvo o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), do Rio de Janeiro. A ação é um desdobramento da Operação Vigilância Aproximada, realizada na semana passada, que investigou um grupo suspeito de envolvimento em um esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).


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Conforme informações iniciais, Carlos Bolsonaro é investigado por suspeita de ter recebido dados coletados ilegalmente pela Abin. O gabinete do vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e sua residência foram alvos de buscas, juntamente com outros endereços ligados a ele, incluindo locais na Bahia e no Distrito Federal. Além disso, assessores do parlamentar e um agente da PF que integrou a Abin na gestão anterior também estão sendo investigados.


Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com aprovação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Fontes indicam que essa operação é o início de uma investigação mais ampla sobre outras pessoas que podem ter se beneficiado da coleta ilegal de informações na Abin durante a gestão do então diretor-geral Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal.


A investigação da PF, iniciada na semana passada, também apontou que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente conhecido como "04", teriam se beneficiado de informações coletadas pelo programa de monitoramento da Abin.


A oposição classificou as três operações contra pessoas ligadas ao ex-presidente como uma "perseguição política escancarada".


Alexandre Ramagem, que comandou a Abin durante o período em que o programa FirstMile esteve em funcionamento, negou as suspeitas e afirmou que determinou uma auditoria no contrato do FirstMile assim que assumiu o cargo em 2019. Segundo ele, o resultado dessa análise foi o que levou à operação deflagrada pela Polícia Federal.


Apesar de ser vereador no Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro ganhou destaque ao longo do governo de Jair Bolsonaro por administrar as redes sociais de seu pai. Em abril do ano passado, ele anunciou sua saída dessa função, mas posteriormente retornou ao trabalho.


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