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Escândalo em prefeitura do PT: Fraude pode chegar a R$700 milhões

  • Eduarda Bueno
  • 5 de dez. de 2023
  • 1 min de leitura

Na última semana, documentos exclusivos revelaram um esquema de corrupção estimado em R$ 500 milhões no contrato de coleta de lixo em Maricá, município reeleito com 88% dos votos sob a liderança do prefeito Fabiano Horta, do Partido dos Trabalhadores (PT). O escândalo, que remonta a 2014, está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e envolve uma organização criminosa operada por empresas laranjas associadas ao controverso empresário Fernando Trabach Gomes.


Trabach, com histórico criminal, utiliza empresas fictícias, mudando nomes quando descobertas pela justiça. Em 2013, a prefeitura assinou um contrato com a empresa Kat Rio Serviços Ambientais, cujo representante, Márcio Ferreira de Almeida, foi posteriormente preso por desvio de R$ 16 milhões. Após o escândalo, a empresa mudou de nome para Kattak Serviços, mantendo o CNJP, e posteriormente para Líbano Serviços de Limpeza em 2020, vencendo uma licitação direcionada.


Para encobrir o esquema, a empresa renovou o contrato desde 2020 como Limppar Construção e Serviços, violando a Lei de Licitações. A renovação, politicamente operada pelo secretário João Maurício, responsável pelo contrato, gerou discussões internas no PT do Rio de Janeiro. Correligionários temem que o escândalo prejudique a ascensão ao poder de Washington Quaquá, deputado federal e ex-prefeito de Maricá.


Rumores sugerem que a manutenção do grupo de Trabach no contrato pode comprometer a retenção da prefeitura pelo PT. A renovação estaria vinculada ao apoio financeiro do grupo para excluir Quaquá da disputa local, gerando uma disputa interna que pode afetar os planos do partido em Maricá. O escândalo representa uma ameaça significativa à reputação política do prefeito Horta e da administração do PT na cidade.

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