Governo Lula Fecha Parceria com “Tinder Gay”; enquanto Brasil Enfrenta Crise de Insulina
- Editor
- 2 de dez. de 2024
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Desde 15 de novembro, o aplicativo também passou a oferecer uma funcionalidade que permite aos usuários reportar violações de direitos humanos por meio do Disque 100, uma linha direta do Ministério dos Direitos Humanos

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) firmou uma parceria com o Grindr, aplicativo popularmente conhecido como “Tinder gay”. De acordo com a gestão petista, a iniciativa busca facilitar o acesso a testes rápidos de HIV por meio da geolocalização. A informação é do portal Metrópoles.
A parceria, coordenada pela Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ em colaboração com o Ministério da Saúde, permitirá que os usuários do Grindr recebam informações sobre locais que realizam testes de HIV. Até o momento, não há confirmação de uso de recursos públicos na ação.
Desde 15 de novembro, o aplicativo também passou a oferecer uma funcionalidade que permite aos usuários reportar violações de direitos humanos por meio do Disque 100, uma linha direta do Ministério dos Direitos Humanos. Essa iniciativa também resulta de uma parceria com o governo Lula.
O Grindr é amplamente utilizado por homens homossexuais, bissexuais, transexuais e pessoas “queer“, termo adotado pela comunidade LGBT para identificar quem não se enquadra em definições tradicionais de gênero.
Crise na Farmácia Popular: Falta de Insulina
Enquanto o governo promove parcerias na área de saúde, enfrenta críticas pela crise de desabastecimento de insulina no programa Farmácia Popular. A escassez do medicamento essencial preocupa milhões de diabéticos brasileiros. As informações são da TV Bandeirantes.
Estima-se que cerca de 2 milhões de brasileiros dependam diariamente de insulinas humanas NPH e regular, as únicas fornecidas gratuitamente pelo programa governamental. No entanto, as farmácias enfrentam dificuldades para manter estoques devido à falta de insumos essenciais para produção.
Mesmo após alertas de laboratórios e entidades médicas, o governo não incluiu insulinas alternativas no programa, medida que poderia ter evitado o problema atual, conforme noticiado pelo Jornal da Band.
Alternativas Limitadas para Pacientes
Com a indisponibilidade do medicamento na Farmácia Popular, os pacientes têm duas opções:
Procurar o medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em postos de saúde, onde também há relatos de desabastecimento;
Comprar versões mais caras no mercado privado, com custo médio de R$150 por mês.
A crise reforça a necessidade de ações governamentais mais eficazes para atender à demanda e evitar prejuízos à saúde pública.
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