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GOVERNO LULA foi negligente na compra de vacina contra dengue e Brasil sofre com grave epidemia

  • Eduarda Bueno
  • 30 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Ex-ministro da Saúde de Bolsonaro afirma que as vacinas “foram esnobadas” pelo governo; Estados registram alta de casos da doença.



O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Marcelo Queiroga, lançou duras críticas à administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-a de ser "negligente" no manejo da vacina contra a dengue. Queiroga argumentou que o Ministério da Saúde do governo Lula agiu com "uma mistura de negligência e irresponsabilidade, deixando milhões de brasileiros sem vacina" contra a doença.


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Segundo Queiroga, as vacinas foram aprovadas pela Anvisa em março de 2023, mas o governo federal as "esnobou", incorporando-as no Sistema Único de Saúde (SUS) apenas em dezembro do mesmo ano. O ex-ministro destacou que a opção do governo Lula foi aguardar o desenvolvimento de uma vacina nacional, resultando em uma demora prejudicial diante de um problema já grave.


Em suas redes sociais, Queiroga também acusou parte da mídia e especialistas de serem "omissos" e "cúmplices" pelas mortes relacionadas à dengue em 2023. Ele enfatizou a tardia incorporação da vacina Qdenga como um fator crítico na resposta do governo à epidemia.


Além disso, Queiroga criticou a decisão do governo de priorizar a vacinação na faixa etária de 6 a 16 anos, considerando que o imunizante poderia ser aplicado em crianças a partir de 4 anos até adultos de 60. O ex-ministro discordou da abordagem adotada, argumentando que o país poderia ter uma cobertura mais abrangente.






O contexto da crítica de Queiroga ocorre em meio a um aumento alarmante nos casos de dengue em estados como Paraná, Distrito Federal e Rio de Janeiro. O Brasil registrou nas quatro primeiras semanas de 2024 mais de 217 mil casos de dengue, segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (30). O número é quase o quíntuplo de notificações do mesmo período em 2023: 44.752.



O painel de monitoramento de arboviroses contabilizou 15 mortes pela doença neste ano e 149 óbitos seguem em investigação.


O ex-ministro destacou a necessidade de uma resposta mais ágil e eficiente diante do surto, enfatizando a importância de medidas preventivas e uma estratégia de vacinação mais ampla.

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