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Lula favorece avanço tecnológico da China no Brasil para enfraquecer a Starlink de Elon Musk e compromete soberania nacional

  • Redação
  • 21 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Com apoio à SpaceSail, governo Lula fortalece influência chinesa, ignora aliados históricos e coloca a liderança da Starlink em risco no mercado brasileiro de internet via satélite



A entrada da SpaceSail, empresa chinesa de internet via satélite, no mercado brasileiro em 2026 expõe a crescente influência da China sobre o governo Lula. Durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, o presidente Xi Jinping assinou um memorando com a Telebras, estatal brasileira, para expandir a cobertura de internet em áreas remotas. No entanto, a aproximação com o regime chinês, notório por práticas autoritárias e espionagem tecnológica, levanta preocupações sobre soberania nacional e segurança de dados.


Enquanto Xi Jinping desfruta de tapetes vermelhos, o governo brasileiro aposta em uma parceria que pode comprometer sua posição no cenário internacional, especialmente com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, que promete endurecer as relações com Pequim. Esse movimento arriscado pode colocar o Brasil em rota de colisão com seus tradicionais aliados ocidentais.


Investimentos chineses: oportunidade ou ameaça?


A SpaceSail é mais uma peça no tabuleiro da estratégia chinesa para expandir sua influência nas Américas. Com promessas de melhorar a conectividade em regiões remotas, a empresa, sediada em Xangai, lançou recentemente 36 satélites, mas ainda depende de uma constelação de mais de 600 para tornar o projeto funcional. Paralelamente, gigantes chinesas como BYD e Oppo já ampliam sua presença no Brasil, consolidando um domínio econômico que preocupa especialistas.


Enquanto isso, a justificativa do governo Lula de que “a competição melhora o mercado” soa como uma distração diante do potencial controle chinês sobre setores estratégicos. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, negou qualquer retaliação a Elon Musk, cuja empresa Starlink enfrentou embates jurídicos no Brasil, mas as coincidências são difíceis de ignorar.


Interesses brasileiros em segundo plano


O discurso de que a SpaceSail ajudará a conectar áreas remotas do Brasil pode ser apenas uma fachada para o avanço de uma agenda econômica e política da China, muitas vezes sem transparência ou debate público. A Telebras, que já enfrenta críticas por má gestão, agora se torna peça central de uma estratégia que entrega mais uma vez os interesses brasileiros nas mãos de potências estrangeiras.


A ausência de uma estratégia clara para fomentar a tecnologia nacional ou atrair investimentos de aliados confiáveis reforça a impressão de que o governo Lula prioriza agendas externas, enquanto problemas internos, como a crise econômica e a precariedade da saúde e educação, continuam sem solução.


O impacto na soberania digital


A liderança global em tecnologias digitais e de comunicação é uma questão de soberania, mas o Brasil, sob a gestão de Lula, parece disposto a ceder espaço estratégico para a China. Enquanto Elon Musk, com a Starlink, enfrenta barreiras e até bloqueios judiciais, os concorrentes chineses encontram portas abertas e incentivos para operar no país.


O Brasil precisa questionar: a quem realmente serve essa aproximação com a China? Para muitos, parece ser mais uma aposta arriscada de um governo que prefere alianças duvidosas a investir em soluções que priorizem os brasileiros.

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