Operações contra Ramagem e Jordy são claramente perseguições.
- Eduarda Bueno
- 25 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou que a operação da Polícia Federal (PF) contra deputados do PL é perseguição de Alexandre de Moraes

O líder do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, denunciou veementemente a mais recente ação da Polícia Federal (PF) contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), caracterizando-a como mais uma evidência de perseguição direcionada ao partido e ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Costa Neto expressou sua indignação, destacando a desconsideração da imunidade parlamentar, um direito constitucional, e rotulando a investida como uma "pura perseguição do Alexandre de Moraes".
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No desdobramento da operação intitulada Vigilância Aproximada, realizada nesta quinta-feira (25), o deputado Ramagem, também pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, foi alvo de busca e apreensão. A operação visa desvendar uma suposta organização criminosa que teria infiltrado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com o propósito de realizar monitoramento de autoridades públicas e outras personalidades.
Este episódio ocorre apenas uma semana após o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) ter sido alvo da operação Lesa Pátria, investigando o financiamento dos atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Jordy, confirmado como líder da oposição na Câmara e pré-candidato a prefeito em Niterói, também foi submetido a medidas de busca e apreensão. A intrigante coincidência entre essas operações da PF é notável: ambos os parlamentares são deputados federais, da oposição, filiados ao PL, e pré-candidatos apoiados por Bolsonaro.
Essa convergência levanta suspeitas de uma coordenação dessas operações, com o intuito de minar as pré-candidaturas respaldadas pelo ex-presidente em diferentes cidades, sendo exploradas por forças políticas adversárias para desgastar e, assim, enfraquecer o avanço do bolsonarismo.
É importante ressaltar que ambas as operações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o que induz a falta da imparcialidade dos procedimentos legais em meio ao cenário de clara interferência política.
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