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PL deve pedir anulação das eleições com base em relatórios técnicos

  • jornaldadireitaofi
  • 15 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

De acordo com as informações, urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015 não tiveram resultados válidos

O partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, deverá apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de anulação das eleições de 2022 em uma ação que está sendo finalizada e leva em conta informações de relatórios técnicos de auditorias, é o que noticiou o jornal Antagonista nesta terça-feira (15).


No pedido, além da falta de transparência, o partido deve apontar a parcialidade do TSE.


“Um desses relatórios de fiscalização, obtido em primeira mão por O Antagonista, conclui não ser possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”, disse o portal Antagonista.


De acordo com as informações, o documento é assinado pelo presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Rocha, e por Flávio Gottardo de Oliveira, engenheiro aeronáutico, ambos formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).


“Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna de todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022”, afirma um trecho do documento obtido pelo jornal.


Alguns dos métodos adotados pela equipe do IVL, contratada pelo PL, foram procedimentos preconizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), como auditoria de conformidade, auditoria operacional, inspeção, acompanhamento e monitoramento.


A análise, em parceria com a empresa de TI, a Gaio.io, formulou uma base de dados com todos os arquivos de Boletim de Urna e Log de Urna dos mais de 472 mil equipamentos usados na votação.


“Do ponto de vista técnico, quando gera um arquivo de Log de Urna inválido, a urna eletrônica apresenta falha de funcionamento e confirma que utilizou uma versão de código dos programas diferente da versão utilizada nas urnas eletrônicas modelo UE2020, lacrada em cerimônia pública no TSE. Códigos iguais de programas de urna eletrônica geral arquivos válidos de Log de Urna.”


“Nesta perspectiva técnica, não é possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015, resultados estes que deveriam ser desconsiderados na totalização das eleições o segundo turno, em função do mau funcionamento destas urnas.”


Na ação, o PL ainda demonstra a parcialidade do Tribunal Eleitoral ao citar a decisão do presidente, ministro Alexandre de Moraes, de arquivar as denúncias do “radiolão” e a atuação do TSE no suposto combate às fake news durante o período eleitoral.


O pedido do Partido Liberal acontece após o Ministério da Defesa divulgar um relatório em que evidencia a falha do sistema eleitoral ao não permitir uma auditoria completa, além da falta de transparência do TSE.


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