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Sob gestão Lula, assassinatos contra indígenas no Brasil aumentam 15% em 2023, aponta relatório

  • Editor
  • 23 de jul. de 2024
  • 1 min de leitura

Violência geral contra povos originários registrou leve queda em 2023, mas segue aquém das promessas feitas pelo governo atual; Congresso é considerado entrave nas pautas de proteção, revela balanço do Conselho Indigenista Missionário (Cimi)




O relatório "Violência contra povos indígenas no Brasil", divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) nesta segunda-feira, aponta que 208 indígenas foram assassinados em 2023, um aumento de 15,5% em comparação com 2022, quando 180 assassinatos foram registrados. No total, os casos de "Violência contra a pessoa" — que abrange assassinatos, homicídios culposos, abuso de poder, ameaças, lesões corporais, racismo, tentativa de assassinato e violência sexual contra povos originários — recuaram, mas os números não refletem promessas do atual governo.


Os estados que registraram mais assassinatos de indígenas em 2023 foram Roraima (47 assassinatos), Mato Grosso do Sul (43 assassinatos), Amazonas (36 assassinatos), Rio Grande do Sul (16 assassinatos) e Maranhão (10 assassinatos).


Outro dado preocupante que aumentou na comparação entre 2022 e 2023 foi o de suicídios de indígenas. De acordo com o relatório, 180 suicídios ocorreram no ano passado, enquanto 115 foram registrados no ano anterior, um aumento de 56%. O relatório observa ainda o crescimento do número de suicídios entre jovens de até 19 anos, que passou de 39 em 2022, para 59 em 2023, um aumento de 51%. Em relação às outras faixas etárias, 112 suicídios de indígenas de 20 a 59 anos foram registrados no ano passado, enquanto a faixa de 60 anos ou mais teve nove.

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