Presidente do PL é preso pela Polícia Federal mesmo com arma registrada
- Redação
- 8 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
A ação, que também teve o ex-presidente Jair Bolsonaro como alvo, investiga a participação de indivíduos em uma alegada tentativa de golpe de Estado e subversão do Estado Democrático de Direito, com o intuito de manter o ex-chefe do Executivo no poder.

Nesta manhã de quinta-feira, dia 8, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, foi detido em flagrante pela Polícia Federal (PF) durante uma operação que abrangeu dez estados brasileiros. A ação, que também teve o ex-presidente Jair Bolsonaro como alvo, investiga a participação de indivíduos em uma alegada tentativa de golpe de Estado e subversão do Estado Democrático de Direito, com o intuito de manter o ex-chefe do Executivo no poder. Vale destacar que não havia mandado de prisão para Valdemar; ele foi preso por portar ilegalmente armas, porém, constava registro das mesmas
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A notícia da prisão foi inicialmente reportada pelo jornalista Túlio Amâncio, da Band.
Valdemar está depondo neste momento na PF em Brasília. O presidente do PL está afirmando que a arma é uma “lembrança afetiva do pai”.
Além de Valdemar Costa Neto, também foram detidos o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Marcelo Câmara. Ambos ocupavam cargos de confiança diretamente ligados ao ex-presidente.
Segundo a PF, estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem proibição de contato com os demais investigados, proibição de sair do país com entrega dos passaportes e suspensão do exercício de funções públicas.
Agentes da PF estão cumprindo as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.
Nesta fase das investigações, há indícios de que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraudes nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, com o intuito de viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em uma dinâmica de milícia digital.
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