Vereador Bolsonarista denuncia ameaça de morte na porta do gabinete
- Eduarda Bueno
- 11 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
"Vai morrer facista", a frase apareceu pichada na porta do gabinete do vereador Douglas Gomes um dia após a Câmara ser palco de manifestação da esquerda pró-aborto. O caso foi registrado na 76ª DP (Niterói)

Na última sexta-feira (5), uma grave ameaça de morte foi pichada na porta do gabinete do vereador bolsonarista de Niterói Douglas Gomes (PL). A frase "Vai morrer facista" acompanhada de uma imagem de Jesus Cristo rasgada, foi uma clara tentativa de intimidação. O parlamentar prontamente registrou uma queixa na delegacia. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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Douglas Gomes, conhecido por suas firmes posições religiosas, conservadoras e políticas, acredita que o ato tenha sido motivado por intolerância. Na véspera do incidente, ocorreu um evento da oposição que defendia o aborto e contra uma moção de aplausos ao deputado federal Sóstenes Cavalcante, proposta por Gomes. Sóstenes é o autor do projeto de lei que propõe maior punibilidade para quem fizer aborto após 22 semanas de gestação. Em resposta, o vereador promoveu a exposição "Cristãos Silenciados", que aborda a perseguição aos cristãos no Brasil e no mundo, cuja abertura contou com um culto evangélico na Câmara Municipal de Niterói.
O parlamentar destacou que essa não é a primeira vez que enfrenta ameaças. Desde 2021, ele solicita por meio de ofícios, melhorias na segurança da Câmara Municipal de Niterói, que até hoje carece de um sistema de monitoramento adequado e um esquema de segurança eficiente. "Eu tenho mais de cinco ameaças registradas por conta do trabalho combativo que tenho feito, mas ser ameaçado dentro do ambiente legislativo é uma afronta não apenas a mim, mas ao Estado Democrático de Direito", afirmou Douglas Gomes.
Durante a sessão da tarde de ontem (10/07), Douglas fez duras críticas ao presidente da casa, Milton Cal (UNIÃO BRASIL), apontando a inércia apesar das emendas de R$ 700 mil destinadas à modernização do sistema de segurança. Outros parlamentares, como Daniel Marques (PL), apoiaram Douglas, alertando sobre o aumento dos riscos com a proximidade das eleições.
O caso foi registrado na 76ª DP (Niterói) como injúria por preconceito e ameaça. Em nota, a Polícia Civil informou que "diligências estão em andamento para esclarecer os fatos".
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